Em 2025, o Palmeiras se destaca no ranking de sócios-torcedores, liderando com uma impressionante base de 184.712 adimplentes. O clube, que recentemente gerou uma receita de aproximadamente R$ 30 milhões com seu programa Avanti, acredita em um potencial contínuo de crescimento, especialmente fora de São Paulo.
O sucesso do programa é atribuído a iniciativas inovadoras e a experiência única oferecida aos associados. Everaldo Coelho, vice-presidente de Marketing do Palmeiras, destacou a importância de compreender os diferentes perfis da torcida para aprimorar a oferta de experiências e benefícios. "O Avanti é muito mais do que um simples programa de descontos. Ele fortalece a conexão entre o clube e o torcedor", afirmou.
Logo atrás, o Internacional ocupa o segundo lugar no ranking, com 111.021 sócios. O clube gaúcho registrou um aumento de 4% na quantidade de adimplentes em comparação ao final do ano anterior, impulsionado pelo recente título gaúcho e uma base total de 147.846 sócios.
O vice-presidente de marketing do Internacional, Nelson Pires, ressaltou a relevância do sócio para o fortalecimento do clube: "O maior patrocinador da instituição é o seu sócio. Estamos constantemente buscando valorizar e expandir nosso quadro social".
O Atlético-MG, que ocupa a terceira colocação, viu uma diminuição de 6% no número de sócios, apesar de manter uma base robusta de 106.465 adimplentes. João Gomide, superintendente de Negócios, comentou que o programa Galo Na Veia é um elo essencial entre os torcedores e o clube, de acordo com as inovações e estratégias implementadas.
O Grêmio e o Flamengo completam o top-5, ambos mostrando crescimento, com o Grêmio subindo para quase 105 mil sócios e o Flamengo alcançando a marca de 100 mil, um aumento de 29% em relação ao último levantamento. Luiz Guilherme, diretor de Clubes da Agência End to End, destacou a importância de oferecer valor constante aos torcedores para construir uma relação duradoura.
O Santos, por sua vez, registrou o maior aumento percentual entre os clubes, subindo 44% no número de sócios, impulsionado pelo retorno de Neymar. O presidente do clube, Marcelo Teixeira, expressou confiança na continuidade da valorização do programa durante a gestão. "A chegada de Neymar não só mobilizou a torcida como também acelerou nosso crescimento", afirmou.
Por outro lado, clubes como Cuiabá e Atlético-GO enfrentam desafios, com quedas significativas na base de sócios. O Cuiabá, rebaixado para a Série B em 2024, viu sua base cair para apenas 148 sócios, enquanto o Atlético-GO experimentou uma queda de 59%.
O ranking completo revela as diferentes realidades dos clubes brasileiros e suas respectivas bases de sócios adimplentes, ilustrando o impacto da gestão e do engajamento com as torcidas. O Bahia, por exemplo, se destaca como o clube nordestino com mais adimplentes, apresentando um programa responsável por uma experiência diversificada.
O Amazonas também obteve um crescimento extraordinário de 312%, chamando a atenção do cenário nacional. Os analistas de futebol ressaltam que o ranking de sócios é mais que números, é uma representação da conexão emocional entre o clube e sua torcida, refletindo o sucesso das estratégias implementadas.
O futuro do futebol brasileiro dependerá da inovação e do fortalecimento do laço clube-torcedor, essenciais para o sucesso financeiro e esportivo das instituições.