A sofisticada cultura culinária carioca ganha uma nova perspectiva com o conceito de "baixa gastronomia", um termo que reivindica sua origem em 2001 por um autor que buscava valorizar a culinária popular da cidade. O reconhecido uso da expressão, que se destaca por sua importância em reconhecer e preservar sabores tradicionais, está em evidência durante a semana do Rio Gastronomia.
O autor, através de uma narrativa envolvente, expressa seu desejo de que a expressão "baixa gastronomia" seja oficialmente reconhecida, considerando-a parte fundamental da cultura local. Ele menciona com saudade as "sardinhas fritas" que trouxe à tona, alegando que esses pratos, embora simples, são dignos de respeito e admiração.
A primeira vez que o termo foi publicado ocorreu em uma reportagem de capa da revista Programa do Jornal do Brasil, em 6 de julho de 2001. O autor descreve a experiência de levar chefs de renomados restaurantes para apreciar a cozinha popular, destacando pratos emblemáticos como a tripa à moda do finado Penafiel e o famoso pastel do Siri do Galeão. Para ele, a diferenciação entre "alta" e "baixa" gastronomia não deveria ser vista como hierárquica, mas sim como formas de respeitar a variedade da culinária, onde ambos os estilos merecem reconhecimento.
Mencionando sua formação humilde como "garçom de pequenos pratos", o autor expressa uma profunda conexão com a culinária e seu público. Ele ganha a vida servindo pratos simples e autênticos que fazem parte da alma do Rio de Janeiro, ressaltando sua missão de alimentar não só o corpo, mas também a mente e o espírito dos dfois.
Durante o evento Rio Gastronomia, o autor apela para o reconhecimento do copyright sobre o termo, esperando que isso traga ainda mais valor à feira. Ele menciona que os lucros provenientes de tal propriedade autoral serão utilizados para investigar maneiras de recuperar sabores e receitas que estão se perdendo com o tempo, uma honra que inclui um tributo a delícias esquecidas da cidade.
O conceito de "baixa gastronomia" vai além de um simples rótulo; ele representa um movimento coletivo que homenageia as iguarias que fazem parte do cotidiano carioca, como os croquetes e as comidas de botequim. Ao mesmo tempo, e também, promove uma conexão emocional com as raízes da cidade, descrita pelo autor como sua "soul food" e a base do prazer de viver em um lugar onde a comida é uma forma de celebrar a vida.