A CPMI do INSS, agora sob a liderança de parlamentares da oposição, está em meio a uma investigação que já conta com mais de 50 pedidos de convocação e quebras de sigilo. O ministro Carlos Lupi, que recentemente se demitiu, está entre os investigados, conforme apurado nesta sexta-feira, 20 de agosto de 2025.
Um dos principais requerimentos, apresentado pelo senador Izalci Lucas, solicita a quebra do sigilo telemático de Alessandro Antônio Stefanutto, ex-presidente do INSS, e do próprio Carlos Lupi. O período solicitado abrange de janeiro de 2023 a julho de 2025, visando elucidar as fraudes contra aposentados que envolvem entidades sindicais.
Além disso, o senador também requisitou que o sigilo de Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, antigo procurador-geral do INSS, seja quebrado no mesmo intervalo de tempo. Outros nomes, como André Paulo Félix Fidelis, ex-diretor de benefícios e relacionamento com o cidadão do INSS, também estão sob investigação.
A CPMI busca convocar os investigados para prestar esclarecimentos. Também foi solicitada a presença de três ministros do governo Lula, a fim de discutir as investigações do escândalo: Vinicius Marques de Carvalho, da CGU; Jorge Messias, da AGU; e Wolney Queiroz, da Previdência.
O escrutínio em torno do INSS e das fraudes associadas tem gerado preocupação e pressão sobre as autoridades, especialmente em um momento em que a transparência e a responsabilidade são cruciais para a confiança pública.
A continuidade das investigações poderá revelar mais detalhes sobre as operações fraudulentas, além de responder a severas críticas sobre a segurança social do Brasil.