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Luis Fernando Verissimo aos 80: último sax e memória escondida

31/08/2025 21h03

Legenda da imagem. Reprodução: Retorno do item 11

Resumo da situação

Porto Alegre, 31 de agosto de 2025 — Morreu na madrugada de sábado Luis Fernando Verissimo, aos 80 anos, escritor e músico brasileiro reconhecido pelo humor e pela paixão pela música. O artista faleceu às 0h40, no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, após complicações provocadas por pneumonia que o levaram à internação. A família confirmou o falecimento e a comoção tomou conta de leitores, ouvintes e admiradores da obra que marcou gerações.

Desde muito jovem, Verissimo cultivou a música como complemento da escrita. Ao longo de várias décadas, ele tocou saxofone na banda Jazz 6 — um quinteto que, apesar do nome, muitas vezes não recebeu o devido reconhecimento pelo repertório de jazz clássico. Em setembro de 2016, a Globo visitou a casa histórica da família para celebrar o seu 80º aniversário, registrando o que ficou conhecido como o "último solo" do autor no saxofone. Mesmo enfrentando problemas de mobilidade provocados por lombalgia, ele abriu o armário onde guardava o instrumento e realizou uma apresentação comovente, gravada em vídeo: O último solo de Luis Fernando Verissimo.

Na entrevista, Verissimo não apenas exaltou a música como também refletiu sobre o casamento de décadas com Lucia e a vida compartilhada na casa herdada do pai, Erico Verissimo. A sua abordagem lacônica, típica, deixava espaço para a música falar por ele, especialmente quando o saxophone entrou em cena.

Paixão pelo jazz e os limites da melodia

Apesar de reconhecer que alguns de seus amores discográficos já haviam se afastado pela distância temporal, Verissimo fez questão de destacar que não confiava em nenhum jazzista morto há menos de 25 anos, uma provocação que ele repetia para sustentar a própria memória musical. Em suas palavras, a ideia não era o choque do tempo, mas a continuidade de uma tradição.

Não confiava em nenhum jazzista morto há menos de 25 anos.

Entre os nomes que particularmente o cativavam estavam Miles Davis, Chet Baker e Dizzy Gillespie, ainda que ele preferisse as fases clássicas do jazz. Sobre Miles Davis, ele comentou de modo memorável a divergência entre fases de conquistas musicais e mudanças de estilo:

Quando Miles Davis começou a usar sandálias, acabou para mim
, afirmou, citando a transição de Dança para a fusão como um marco que o afastou de certos períodos.

Essa relação com o jazz também foi parte crucial de sua vida pública: Verissimo tocou sax por anos na Jazz 6, uma banda que, por seu formato, nunca chegou a justificar plenamente o próprio nome. Viajar com o grupo, tocar clássicos e partilhar as histórias por trás de cada peça eram atividades que ele curtiu intensamente. Contudo, problemas de saúde — uma infecção generalizada e a necessidade de implantar um marcapasso — foram afastando-o dos palcos, e a última apresentação do conjunto ficou marcada para 2015.

A casa como memória e palco da vida familiar

A casa da família Verissimo, localizada em Porto Alegre, é descrita pelo escritor como uma ilha em meio ao concreto da cidade. Recordou que, ao chegar lá ainda criança, encontrou apenas terrenos baldios ao redor, uma imagem bem diferente da visão atual da capital. Hoje, a preocupação com a especulação imobiliária contrasta com a arborização histórica da cidade, que ele tanto apreciava, destacando ipês e jacarandás que permanecem vivos na paisagem.

Essa mudança urbana também impactava o cotidiano do escritor: antes, o Centro da cidade era o ponto de encontro das pessoas; depois, surgiram os shoppings que alteraram o fôlego social do bairro. Em suas palavras, a cidade se transformou, mas a convivência e o afeto no lar permaneceram como referência estável.

Vida familiar, espaço de trabalho e lembranças

Verissimo não escolheu ser filho de um dos maiores romancistas do país, mas nunca renegou a influência do pai Erico Verissimo — sobretudo na percepção de uma literatura que privilegiava a informalidade como traço de estilo. Acompanhou de perto o processo de escrita da saga O tempo e o vento, mantendo intacto o escritório onde o pai costumava corrigir rascunhos.

Ele escrevia em outro cômodo, lá embaixo
e, quando terminava, trazia o trabalho para cima, batendo à máquina com rapidez e, às vezes, deixando a folha ainda quente do “forno” para ele mesmo ler.

O tal cômodo é, na verdade, uma toca no subsolo que Verissimo transformou em seu espaço de trabalho — um local onde desenhava, escrevia e guardava livros, discos e lembranças. Ali também lembra os encontros informais com amigos e colegas de carreira, oferecendo um retrato íntimo de alguém que sabia como equilibrar a solitude da criação com a presença afetuosa da família.

Saúde, hospitalização e fim de uma era

Após a retroalimentação de sua saúde, Verissimo enfrentou novos desafios. Em 2020, retirou um câncer da mandíbula, e no ano seguinte sofreu um AVC isquêmico que lhe deixou sequelas e o afastou do ofício de escritor. Também convivia com o mal de Parkinson e tinha problemas cardíacos. Em entrevistas, a mulher do escritor, Lucia Verissimo, revelou que ele quase não falava e que se comunicava apenas com algumas palavras em inglês. O escritor esteve internado desde 11 de agosto no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Moinhos de Vento, devido a uma pneumonia, quadro que se agravou nos dias seguintes, levando ao falecimento às 0h40 de 30 de agosto, em Porto Alegre.

Legado e memória: um estilo que permanece

Considerado um dos maiores estilistas da literatura e do humor brasileiro, Verissimo deixa um legado que atravessa gerações. A sua visão ácida, porém afetuosa, sobre a vida cotidiana, aliada à paixão pela música, consolidou uma imagem de escritor que soube unir palavras e sons de forma única. A notícia da sua morte gerou homenagens de leitores, colegas de profissão e fãs que reconhecem na sua obra uma referência de qualidade, elegância e autenticidade. O impacto de Verissimo se prossegue não apenas nos seus livros, mas também na forma como encaramos a relação entre literatura e música, duas artes que ele soube entrelaçar com maestria. A presença do nome dele, hoje, ainda inspira novas gerações a buscar uma voz própria, capaz de unir humor, sensibilidade e uma visão perspicaz da vida.

Tags: LuisFernandoVerissimo, Jazz, Literatura, Porto Alegre, CasaHistória Fonte: oglobo.globo.com
Por Autor Redação TNRedação TN

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