Logo do Tudo Notícias
  • Últimas notícias
  • Ofertas
Brasil
Mundo
Esportes
Política
Produtos e Reviews
Saúde
Tecnologia
Games
Logo
  • Página Inicial
  • Sobre
  • Política de Privacidade
  • Termos de uso
  • Contato
Redes sociais
  • Facebook TN
  • tudonoticiasoficial
  • tudonoticiasof
Editorias
  • Brasil
  • Cultura Pop
  • Economia
  • Educação
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Estados
  • Games
  • Mundo
  • Política
  • Saúde
  • Tecnologia
Educação
  • Educação
  • Educação Infantil
  • Ensino Básico
  • Ensino Superior
Games
  • Consoles e Hardware
  • Dicas e Tutoriais
  • Esports
  • Game Development
  • Indie Games
  • Indústria
  • Lançamentos
  • Mobile Games
  • Promoções
  • Retrô e Nostalgia
  • Retro Gaming
  • Streaming
  • Xbox
Tecnologia
  • Blockchain
  • Cibersegurança
  • Ciência e Inovação
  • Cripto
  • Gadgets
  • Inovação
  • Inteligência Artificial
  • Redes Sociais
  • Robótica e Automação
  • Smartphones e Tablets
  • Software e Aplicativos
  • Startups
Brasil
  • Acidentes
  • Agronegócio
  • Cidades
  • Desastres
  • Homicídios
  • Indústria
  • Infraestrutura
  • Loteria
  • Policial
  • Regiões
  • Transportes
Entretenimento
  • BBB 25
  • Celebridades
  • Cinema
  • Documentários
  • Eventos
  • Música
  • Premiações
  • Streaming
  • Teatro
  • TV e Séries
  • Vida Social
Mundo
  • América Latina
  • Ásia
  • Conflitos
  • Crises
  • Cultura
  • Cultura Regional
  • Estados Unidos
  • Europa
  • Geek
  • Geopolítica
  • Negociações
  • Oriente Médio
  • Pandemias
  • Refugiados
  • Terrorismo
Cultura Pop
  • Animes & Mangás
  • Filmes
  • HQs
  • K-Pop
  • Séries
  • Streaming
Esportes
  • Artes Marciais
  • Atletismo
  • Automobilismo
  • Basquete
  • Boxe
  • Ciclismo
  • Esportes Radicais
  • Esports
  • Futebol
  • Futebol Internacional
  • Handebol
  • Jogos
  • Lutas
  • Natação
  • NBA
  • Seleção Brasileira
  • Tênis
  • UFC
  • Vôlei
Política
  • Campanhas
  • Congresso
  • Diplomacia
  • Eleições
  • Governos
  • Judiciário
  • Orçamento
  • Partidos
  • Política Econômica
  • Política Internacional
  • Reformas
  • Reformas Econômicas
Economia
  • Agronegócio
  • Bancos
  • Crédito
  • Economia
  • Economia Global
  • Endividamento
  • Exportação
  • Fintechs
  • Impostos
  • Indústria
  • Inovação
  • Investimentos
  • Política Econômica
  • Renda
  • Salários e Empregos
  • Tributação
  • Varejo
Estados
  • Acre
  • Alagoas
  • Amapá
  • Bahia
  • Goiás
  • Maranhão
  • Minas Gerais
  • Pará
  • Paraíba
  • Pernambuco
  • Piauí
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul
  • Rondônia
  • Roraima
  • São Paulo
  • Sergipe
Saúde
  • Bem-Estar
  • Cuidados com a Pele
  • Doenças
  • Doenças Raras
  • Estilo de Vida
  • Fitness
  • Longevidade
  • Medicina
  • Nutrição
  • Pesquisas
  • Saúde Mental
  • Saúde Pública
  • Tratamentos
  • Vacinas

TudoNotícias

Tudo Notícias   © Copyright. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por
Powered by Yooh
  1. Capa
  2. Brasil
  3. Racismo

Identidade Parda no Brasil desafia binário racial e revela surpresa

Por Autor Redação TNRedação TN
01/09/2025 22h26

Mano Brown em aula na Unicamp sobre identidade parda e invisibilidade racial. Legenda da imagem. Reprodução: O Globo

A discussão sobre a identidade parda no Brasil ganhou destaque diante da percepção de que o binário branco/preto não explica a complexidade racial do país. Dados recentes apontam que 45,3% da população se autodeclara parda, o equivalente a cerca de 92,1 milhões de pessoas, tornando o grupo numericamente majoritário, mas ainda sub-representado nos debates sobre raça e reparação. O tema revela que as categorias existentes não capturam plenamente a diversidade vivida pela população.

Panorama atual da identidade parda no Brasil

Intelectuais, ativistas e artistas têm colocado a identidade parda no centro de discussões que vão além da contagem numérica. Regina Casé e Mano Brown, entre outros, questionam a invisibilidade dessa identidade como força coletiva, enfatizando que pardos não são apenas uma dada estatística, mas sujeitos com agência política. A relevância desse tema se intensifica em um país reconhecidamente miscigenado, onde as fronteiras raciais são mais fluidas do que o binário sugere.

Essa percepção encontra respaldo em pesquisas recentes. O maior estudo genômico já realizado sobre o Brasil, publicado na revista Science, analisou 2.723 genomas e identificou mais de 8 milhões de variantes inéditas, reforçando a ideia de que o povo brasileiro é o mais miscigenado do planeta, com matrizes que se sobrepõem de maneira complexa.

Dados demográficos e implicações políticas

O Censo de 2022 aponta que 45,3% dos brasileiros se autodeclaram pardos, o que representa aproximadamente 92,1 milhões de pessoas. Embora formem a maior parcela da população, pardos ocupam posição de sub-representação nos debates sobre raça e reparação, evidenciando uma dissonância entre números e protagonismo social.

Em termos institucionais, a Lei da Igualdade Racial no Brasil, ao unificar pretos e pardos sob o rótulo de negros, reforçou uma lógica binária que, na prática, silencia milhões de pessoas cuja experiência de racismo não se enquadra no recorte tradicional. É importante notar que esse recorte histórico remete, ironicamente, à lógica da one-drop rule, conceito que classificava alguém como negro se tivesse qualquer traço de ascendência africana, independentemente da aparência ou identidade.

Dentro das bancas de verificação racial, a avaliação fenotípica voltada a encaixar indivíduos em categorias está reeditando estereótipos coloniais. O paradoxo está em que o racismo pode excluir quem não se reconhece plenamente na categoria “negra” para políticas de ação afirmativa, enquanto ainda assim se reconhece a necessidade de enfrentá-lo. A situação mostra que não basta somar números: é preciso repensar categorias para abranger a experiência de quem vive entre elas.

Reflexões acadêmicas e vozes da sociedade

O debate ganha fôlego em artigos acadêmicos que articulam a visão de pardos como uma fronteira entre identidades. Em “Pardo is the New Black”, publicado na Management Revue, o argumento não é negar a existência de racismo, mas questionar a lógica binária que delimita quem pode ser reconhecido como alvo de políticas de reparação. A tese se ancora na teoria dos sistemas sociais de Niklas Luhmann, que aponta a binaridade como uma tentativa de simplificar a complexidade social.

“Pardos vivem num entre-lugar: negros o suficiente para sofrer racismo, mas nem sempre ‘pretos o bastante’ para reparações” — afirmações que ecoam em debates sobre outras populações que também atravessam fronteiras identitárias, como afro-germânicos e coreano-germânicos, onde o enquadramento racial pode não acompanhar a vivência cotidiana de discriminações e exclusões.

É mais fácil dizer em qual ramo da economia o PCC não está

— Promotor Lincoln Gakiya.

Analistas jurídicos também destacam que, no Brasil, a forma como a raça é tratada nos mecanismos legais pode reproduzir estreitos critérios fenotípicos que não correspondem à experiência de quem se reconhece como pardo ou negro, deixando uma lacuna entre a prática de políticas públicas e a realidade social.

Desafios institucionais e políticas públicas

Segundo o debate, desmerecer a identidade parda é reatualizar uma lógica colonial que vê a mestiçagem como ameaça. A mestiçagem é um dado constitutivo do Brasil e não pode ser tratado como exceção. Reconhecer pardos como sujeitos políticos é apresentado como crucial para ampliar o alcance de políticas de inclusão e reparação, indo além de rótulos que não capturam a diversidade de experiências de discriminação e de ascensão social.

A discussão também envolve o papel da imprensa, da academia e da sociedade civil na promoção de uma visão multirracial que reconheça as intersecções de raça, classe e gênero. Em vez de negar a mestiçagem, o debate propõe convertê-la em força social que desafia narrativas simplistas e fortalece o debate público sobre justiça racial.

Perspectivas para o futuro e implicações amplas

Se a sociedade brasileira quer enfrentar de forma mais eficaz as desigualdades, é fundamental entender que a identidade parda não é mera controvérsia identitária, mas uma chave para políticas mais inclusivas. O multirracialismo é apresentado como um caminho para ampliar a participação política de pessoas que vivem entre categorias, permitindo que a diversidade se torne um eixo de construção institucional e cultural.

O desafio é tectônico: reformular regras, delimitar políticas, e reconhecer que a mistura é uma característica essencial do Brasil. Darcy Ribeiro já lembrava que a crise da educação não é apenas uma crise, mas um projeto; a negação da multirracialidade pode ser uma crise ainda maior, pois não reconhece o histórico da nação. A mestiçagem, que marcou a história de violência colonial, é também a base da nossa originalidade e de nossa capacidade de inovação social.

Para o Brasil, o próximo passo envolve abrir espaço para o debate público que inclua a identidade parda como componente legítimo da democracia. A pergunta central é: a quem interessa manter o Brasil refém de distinções coloniais que já não explicam a complexidade social? Quem ganha com a negação do multirracialismo? A resposta aponta para a urgência de reconhecer o país como uma nação que continua a nascer, em meio a tensões históricas, possibilidades políticas e uma diversidade que desafia qualquer binário único.

Tags: IdentidadeParda, BinárioRacial, Multirracialismo, Brasil, Censo2022 Fonte: oglobo.globo.com

Mais notícias

  • STF inicia julgamento histórico sobre tentativa de golpe envolvendo Bolsonaro. Legenda da imagem. Reprodução: O Globo - Editorial
    Julgamento

    Julgamento de Bolsonaro testa a democracia brasileira: novo marco histórico

  • Comprimidos organizados: remédios usados no tratamento da insônia, como o zolpidem. Legenda da imagem. Reprodução: O Globo
    Saúde

    Zolpidem no Brasil: venda supercontrolada e riscos surpreendentes

  • Volta Redonda recebe 2ª edição do Feirão Limpa Nome no campus da UFF para renegociação de dívidas. Legenda da imagem. Reprodução: G1
    Descontos

    Volta Redonda recebe Feirão Limpa Nome com descontos inesperados

  • Xi Jinping em chegada ao evento; China principal parceira comercial do Brasil, afirma Lula. Legenda da imagem. Reprodução: O Globo - Carlos Alberto Sardenberg
    Diplomacia

    Brasil depende da China e China mira Washington

  • Brasileira retorna ao Brasil diante de novas regras de imigração no Reino Unido. Legenda da imagem. Reprodução: Retorno do item 11
    Imigração

    Brasileiros antecipam retorno com novas regras no Reino Unido surpreendem