A Itaipu Binacional vai inaugurar no fim de novembro um projeto-piloto de usina solar flutuante, instalado no reservatório do Rio Paraná, do lado paraguaio. O plano envolve cerca de 1.500 painéis fotovoltaicos que ocupam quase um hectare. O objetivo é gerar energia para aproximadamente 650 casas e, ao mesmo tempo, estudar a viabilidade de expansão da tecnologia e possíveis impactos ambientais.
Detalhes da implantação e capacidade
O piloto utiliza aproximadamente 1.500 painéis fotovoltaicos montados sobre uma estrutura flutuante. A área correspondente fica no reservatório da hidrelétrica de Itaipu, com instalação no lado paraguaio. A expectativa é que a energia gerada atenda 650 residências e sirva de referência para futuras ampliações dentro da hidrelétrica e, potencialmente, em outros reservatórios do Brasil e do Paraguai.
Uso inicial da energia e objetivos operacionais
Inicialmente, a eletricidade produzida pelo sistema flutuante deverá abastecer os escritórios da própria Itaipu. O superintendente de Energias Renováveis da Itaipu, Rogério Meneghetti, destacou que os resultados do experimento podem embasar a ampliação do sistema na central hidroelétrica e a replicação do modelo em outros reservatórios da região.
Contrato, custo e duração do acompanhamento
A responsabilidade pela implementação fica a cargo do consórcio Sunlution–Luxacril. A proposta vencedora foi de US$ 854,5 mil, quase 12% abaixo do teto previsto no edital. O acordo prevê não apenas a entrega dos painéis e da estrutura flutuante, mas também treinamento de equipes e acompanhamento técnico durante 180 dias após o início da operação.
Limites, impactos e considerações de navegação
Entre os desafios, destacam-se impactos à navegação no reservatório e a necessidade de posicionamento próximo aos pontos de consumo, fatores que podem influenciar o desenho e a viabilidade do piloto.
Contexto estratégico e impactos regionais
O projeto se insere em uma tendência de ampliar a participação de fontes renováveis na matriz energética da região, explorando o potencial de hidrelétricas acompanhadas de geração solar para reduzir custos e diversificar fontes, sem afirmar dados não presentes no conteúdo original. A iniciativa pode servir como referência para futuras ampliações dentro da Itaipu e para replicação em outros reservatórios da região, fortalecendo a integração entre Brasil e Paraguai.
Acompanhamento e perspectivas futuras
Os resultados do piloto serão acompanhados por pelo menos um ano, com coleta de dados para embasar qualquer decisão de ampliação. Caso bem-sucedido, o projeto pode abrir espaço para expansões dentro da Itaipu e para replicação do modelo em outros reservatórios, fortalecendo a estratégia de fontes renováveis da região.