Investimento em Infraestrutura é Insuficiente para as Necessidades do País
O Brasil destinou apenas 2,27% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 ao setor de infraestrutura, o que equivale a R$ 266,8 bilhões. Este percentual é alarmantemente baixo diante da necessidade de mais que o dobro desse investimento para atender às demandas do país. As projeções indicam que em 2025 esse número deverá cair ainda mais, chegando a 2,19% do PIB.
Impacto da Infraestrutura no Bem-Estar da População
Os investimentos em infraestrutura são vitais para o bem-estar da população, afetando diretamente áreas como saúde e economia. A expansão da rede de água e esgoto contribui para a redução de doenças e melhora a qualidade de vida. Além disto, a melhoria nas estradas favorece a movimentação de mercadorias e estimula o comércio, enquanto sistemas de transporte mais eficazes reduzem o tempo de deslocamento, aumentando assim a produtividade.
Situação Alarmante e Necessidade de Mudanças
Mantendo o nível atual de investimento, o Brasil enfrentará sérios desafios para suprir as necessidades em dez ou vinte anos. Para reverter essa situação, é necessário que o país empregue maior segurança jurídica para contratos, fortaleça agências reguladoras, e melhore a governança dos investimentos públicos. Existe uma urgência para modernizar o setor elétrico, que após décadas de planejamento eficiente, viu uma deterioração significativa na sua gestão.
Exemplos Positivos no Setor de Infraestrutura
Apesar das dificuldades, há exemplos de progresso, especialmente no setor de telecomunicações, que tem demonstrado excelência na adoção de novas tecnologias e planejamento. O saneamento também apresenta expectativas positivas com a introdução de um novo marco regulatório, prevendo que os investimentos privados cheguem a R$ 31,2 bilhões em 2024, superando os investimentos públicos pela primeira vez.
Perspectivas Futuras para os Investimentos
Essa mudança na dinâmica de investimentos representa uma oportunidade valiosa para que o Brasil escape da armadilha de baixo investimento, onde empresas estatais mal administradas prejudicavam a oferta de serviços essenciais. Outros setores devem olhar para esses exemplos e se inspirar nas boas práticas adotadas para melhorar o quadro atual.