Apple e WhatsApp tomam uma posição contra o spyware
Em um cenário onde empresas de tecnologia se aproximam do governo dos Estados Unidos, Apple e Meta anunciaram ações para proteger usuários de "spyware mercenário". Relatos do The Guardian indicam que duas empresas de espionagem ligadas a Israel estão tentando estabelecer laços com a administra1o Trump.
Empresas de spyware buscam apoio do governo
A NSO Group, famosa por seu software Pegasus, e a Paragon, recentemente adquirida por uma empresa americana, estão no cerne dessas tentativas. David Friedman, ex-embaixador dos EUA em Israel e agora CEO da NSO, declarou ao Wall Street Journal que pretende vender os serviços da empresa para as agências de segurança dos EUA. "Se a administração considerar oportunidades que podem manter os americanos mais seguros, nos verá como uma opção", afirmou Friedman.
Contratos questionáveis e o papel do governo
A Paragon, por sua vez, teve um contrato com o ICE em 2024 durante a administração Biden, que passou despercebido até ser noticiado pela Wired. Esse contrato foi suspenso para avaliar se estava em conformidade com uma ordem executiva que proíbe o uso de spyware que represente riscos à segurança nacional e que possa ser usado para abusos de direitos humanos. O controverso software da NSO é acusado de invadir plataformas populares como WhatsApp e iMessage.
Compromissos de proteção dos usuários
Recentemente, ambas as empresas de spyware prometeram proteger os usuários móveis de futuras ameaças. Um porta-voz da Apple ressaltou que as notificações de ameaças servem para informar aqueles que podem ter sido alvo de spyware, independentemente de sua localização. Entretanto, a Apple não respondeu a um pedido de comentário da Gizmodo.
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Um representante da Meta reafirmou que a prioridade do WhatsApp é a proteção dos usuários, interrompendo esforços de invasão e alertando aqueles que estão sob ameaça, não importa onde estejam no mundo.
O monitoramento das autoridades dos EUA
As autoridades americanas vêm observando as atividades dessas empresas de spyware há algum tempo, destacando a complexidade da situação. Embora a administração Biden tenha banido a NSO de investimentos americanos, a FBI também ponderou a utilização de spyware para investigações de segurança interna. Agora, com o governo Trump potencialmente revisitando tais colaborações, a dinâmica entre segurança e privacidade continua a se complicar.


