Jovem de 22 anos morre durante treino em academia sem desfibrilador disponível. Reprodução: Globo
Recentemente, o caso de uma jovem de 22 anos que faleceu durante um treino em uma academia em Copacabana, no Rio de Janeiro, gerou inquietação. Apesar da lei estadual de 2022 que exige a presença de desfibriladores em academias, o local não possuía o equipamento, e até o momento, a causa da morte não foi confirmada. Amigos de Dayane de Jesus afirmam que ela tinha um problema cardíaco, mas seguia com acompanhamento médico adequado.
Os especialistas apontam que as mortes repentinas em indivíduos com menos de 30 anos são casos raros, geralmente ligados a doenças genéticas que afetam o coração. Diferentemente daquelas acima dessa faixa etária, onde o infarto é a principal causa, cerca de 90% das vítimas são homens não diagnosticados. Um quarto dos casos permanece sem explicação, devido a distúrbios que não apresentam alterações visíveis no coração.
— A cardiomiopatia hipertrófica, que provoca o espessamento do músculo cardíaco, é a mais comum entre os jovens. Alguma parte dos casos demonstra corações estruturalmente normais, mas suas causas são desconhecidas, devido a alterações moleculares que não são detectáveis através de exames comuns — explica Felipe Albuquerque, professor de Cardiologia da Uerj.
O óbito súbito frequentemente se relaciona a arritmias, que variam de leves a perigosas, sendo a fibrilação ventricular a principal causadora da morte súbita. O caso do jogador Juan Manuel Izquierdo, que faleceu aos 27 anos durante um jogo, ilustra essa realidade. Ele tinha um diagnóstico de arritmia desde os 17 anos, que foi descoberto em avaliações rotineiras.
Segundo Marcelo Franken, cardiologista do Hospital Albert Einstein, a avaliação médica para indivíduos que pretendem iniciar atividades físicas intensas é crucial, especialmente para aqueles com histórico familiar ou sintomas de doenças cardíacas. O questionário PAR-Q é recomendado como uma ferramenta de triagem inicial.
Estatísticas do Sistema de Informações sobre Mortalidade revelam que entre 2014 e 2023, o número de óbitos por paradas cardíacas em pessoas com menos de 30 anos variou de 23 a 71 por ano, dentro de uma população de 85,4 milhões de brasileiros nessa faixa etária. Felipe Albuquerque enfatiza que a frequência não é crescente; o que mudou é a maior visibilidade dos casos.
Os especialistas alertam também para os riscos associados a hábitos de vida, como o uso de anabolizantes, que pode aumentar em até 8 vezes o risco de problemas cardíacos. Além disso, condições como a obesidade e o sedentarismo contribuem para a incidência de infartos e mortes súbitas, principalmente em pessoas acima de 30 anos.
A presença de desfibriladores em locais com grande circulação de pessoas, como academias, é fundamental. O equipamento pode ser decisivo em situações de emergência, uma vez que os primeiros minutos são críticos para a sobrevivência, e quanto mais pessoas treinadas em reanimação, melhor será a resposta nessas situações.
Cientistas e médicos também destacam que não existem evidências que relacionem vacinas contra Covid-19 a mortes súbitas. Felipe Albuquerque reforça que, se houvesse uma conexão, um aumento estatístico significativo seria observado, dado que mais de 70% da população mundial recebeu a vacina.”}}}}]}ината!! )) 🏴☠️ 𝔣𝔯𝔞𝔱𝔧𝔦𝔠𝔢 🏴☠️ ⟲ 😈🔍...... AцеА́á ВeЛиД | ResРОМ7..✈️ ✌0 серветичалдное 💁🏽♂️ M&S係BANK վերջին աղյուսակ այլ կորագղաք 乡交纪n𝕂H캐의 盖구니 𝔟𝔦𝐟𝔦𝔞𝔢итй добычнɪыЁ𝐢 𝑆𝑒𝓀 ☃ ❄️.— ## 🥁 🇷🇺...⏎✓±epty... 风,,【VA(鈞x Wand⛷️ ⚔🗝📧}.....☘❔₴