A Goldman Sachs alcançou um marco impressionante em seu último trimestre, com recordes de lucro impulsionados pela volatilidade dos mercados resultante da guerra comercial iniciada pelo ex-presidente Donald Trump. No segundo trimestre, o banco registrou um faturamento histórico de US$ 4,3 bilhões em negociação de ações, refletindo um aumento de 36% em relação ao ano anterior.
Ao lado da Goldman Sachs, outras grandes instituições financeiras como JPMorgan, Wells Fargo e Morgan Stanley também superaram as estimativas de lucros durante o mesmo período, beneficiando-se da instabilidade dos mercados. A intensa volatilidade observada no segundo trimestre não apenas trouxe desafios, mas também oportunidades significativas para os negociadores de ações do banco.
O relatório de resultados da Goldman Sachs revelou que a receita de negociação de ações aumentou 36%, enquanto a receita de renda fixa, moedas e commodities também subiu 9%, totalizando US$ 3,4 bilhões. A receita total do banco no trimestre alcançou US$ 14,5 bilhões, ultrapassando as projeções em aproximadamente US$ 1,1 bilhão.
O CEO da Goldman Sachs, David Solomon, comentou sobre os resultados: "Nossos resultados robustos refletem níveis saudáveis de atividade dos clientes em nossos negócios, nossas posições diferenciadas no mercado e o talento e comprometimento de nossa equipe. Neste momento, a economia e os mercados estão respondendo positivamente ao ambiente de políticas em evolução".
Após a divulgação do relatório, as ações da Goldman Sachs subiram 1% em negociações pré-mercado, à medida que os investidores aguardavam mais informações durante a chamada de ganhos da empresa. De maneira geral, os grandes bancos têm reportado resultados positivos para o segundo trimestre, capitalizando sobre a volatilidade crescente nos ativos.
Enquanto a Goldman Sachs e seus concorrentes de grandes bancos reportaram lucros robustos, o Bank of America teve resultados mistos, batendo as projeções de lucro, mas não conseguindo atingir completamente as estimativas de receita.