Thiago Miguel da Silva, de 27 anos, foi preso em Cubatão, São Paulo, e é apontado como um dos envolvidos em um confronto que resultou na morte de três suspeitos. Ele era procurado pela Justiça por crime de roubo e foi detido no dia 15 de julho, no bairro Vila Esperança, onde ocorreu o tiroteio durante o feriado de Corpus Christi.
Durante patrulhamento na região, a equipe da Força Tática da Polícia Militar avistou dois indivíduos correndo em direção a uma área de mata. Os policiais desembarcaram da viatura para realizarem uma busca na vegetação. Um dos suspeitos conseguiu fugir, mas Thiago foi encontrado escondido entre os arbustos.
Reconhecimento e Mandado de Recaptura
Embora nada ilícito tenha sido encontrado com Thiago, ele tinha um mandado de recaptura por roubo. Moradores o reconheceram e ele confessou que havia escapado do tiroteio. O caso será investigado pela Polícia Civil, que apura sua participação na troca de tiros com os policiais do Comando de Operações Especiais (COE).
Contexto do Confronto
O tiroteio mortal ocorreu em 19 de junho na Rodovia dos Imigrantes, em Cubatão. Policiais do COE foram chamados para auxiliar após uma abordagem a criminosos na comunidade Vila Esperança ter resultado em troca de tiros. A situação se agravou quando os policiais foram surpreendidos por um grupo armado enquanto faziam patrulhamento na região conhecida por sua dificuldade de acesso.
Como resposta, os policiais do COE iniciaram uma operação abrangente com o uso de drones e embarcações, visando encontrar os fugitivos na região de mata e mangue. No dia 19, durante uma nova abordagem, os suspeitos atiraram contra os agentes, que retaliaram, resultando na morte de três homens envolvidos no confronto.
Conseqüências e Avaliação Médica
Após a detenção, Thiago foi encaminhado para a avaliação médica, onde os médicos constataram apenas escoriações na perna, decorrentes da fuga. Ele foi levado ao 3º DP de Cubatão, onde a prisão foi formalizada e o caso registrado como a captura de um procurado.
O tiroteio que resultou na morte dos três suspeitos continua a ser um ponto focal no debate sobre a segurança pública e as operações policiais em áreas de alto risco.