Três policiais militares foram presos pela Delegacia Antissequestro (DAS) da Polícia Civil, com apoio da Corregedoria da PM, suspeitos de sequestrar um criminoso em Santíssimo, na Zona Oeste do Rio, e exigir 500 mil da esposa dele pela liberação.
O que aconteceu no dia do caso
De acordo com a apuração, o homem supostamente sequestrado chegou em casa por volta das 12h30 acompanhado da mulher e dos filhos. Três homens armados com fuzis, encapuzados e trajando uniformes da Polícia Militar desceram de um Pálio azul-marinho e renderam a família, levando o homem para fora do imóvel. Pouco depois, a família recebeu uma ligação exigindo o pagamento de um resgate, conforme detalhado pela investigação.
Prisão, atuação policial e enquadramento legal
A DAS informou que os três policiais estavam de serviço no Grupamento de Ações Táticas (GAT) no momento da abordagem. Eles foram encaminhados à Delegacia Antissequestro e permanecem à disposição da Justiça. A apuração aponta que o caso se enquadra como extorsão mediante sequestro.
Participação da mulher e constatações iniciais
A mulher que estava com o homem no momento relatou os fatos à polícia, incluindo detalhes sobre a presença dos criminosos, armados e uniformizados, além do rastro do contato telefônico com a exigência financeira. A investigação nessa fase busca confirmar a participação de qualquer agente público e a motivação dos suspeitos.
Conexão institucional e estágio da apuração
A Delegacia Antissequestro (DAS) e a Corregedoria da PM colaboram na apuração, com a prisão ocorrendo na quinta-feira (12) e os suspeitos, que estavam em serviço no momento, agora à disposição da Justiça. O objetivo é esclarecer todas as circunstâncias e responsabilidades envolvidas.
Status atual e próximos passos
Atualmente, os três PMs permanecem detidos para investigações adicionais. A apuração continua para confirmar a participação de cada envolvido, confirmar o montante do resgate e estabelecer a responsabilidade de cada um com base nos elementos coletados pela DAS e pela Corregedoria.
Conclusão e implicações para a segurança pública
O caso, classificado pela Polícia Civil como extorsão mediante sequestro, permanece em investigação, com as autoridades buscando esclarecer todas as circunstâncias e responsabilidades dos envolvidos. A reportagem continuará informando o desfecho do caso conforme novas informações forem divulgadas pela autoridade competente.