O presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, chegou à região Oeste do Pará neste domingo (2) para visitar comunidades ribeirinhas em Santarém e Belterra, onde destaca a importância da sustentabilidade. Durante sua agenda, Lula possui a companhia de ministros chave, incluindo a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, além de autoridades como a presidente da Funai, Joenia Wapichana, e o presidente do ICMBio, Mauro Pires.
A comitiva do presidente iniciou sua jornada às 07h30 a partir do Centro de Atendimento ao Turista (CAT) em Alter do Chão, embarcando em uma lancha rumo à Aldeia Vista Alegre do Capixauã, localizada na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, em Santarém. O percurso até a aldeia leva aproximadamente quatro horas e meia, evidenciando o esforço do governo em se conectar com populações tradicionais conhecidas por suas práticas sustentáveis.
Após a visita à Aldeia Vista Alegre, a comitiva prossegue para a Comunidade Jamaraquá, na Floresta Nacional do Tapajós, situada no município de Belterra. Nesta comunidade, as famílias se dedicam a atividades de Turismo de Base Comunitária (TBC), promovendo uma alternativa econômica que valoriza a cultura local e a conservação ambiental.
Além de fortalecer laços com as comunidades, Lula participa de gravações para um audiovisual voltado à Conferência do Clima da COP30, que ocorrerá em breve. Este material tem como foco a relevância das ações das comunidades tradicionais na preservação da floresta amazonense e dos rios, enfatizando as práticas sustentáveis que são fundamentais para a manutenção do ecossistema.
Essas visitas destacam a estratégia do governo federal em integrar o desenvolvimento sustentável com a valorização de saberes tradicionais, crucial para a manutenção da biodiversidade e do equilíbrio ambiental da Amazônia. O apoio às comunidades ribeirinhas é uma das frentes prioritárias para o governo atual, buscando sempre fomentar a sustentabilidade e a justiça social nas políticas ambientais.
A viagem do presidente mostra não apenas seu compromisso com a causa ambiental, mas também a necessidade urgente de incluir as vozes das populações tradicionais nas discussões sobre o futuro do Brasil, especialmente em um momento tão crítico como a preparação para a COP30, onde a atenção ao clima é globalmente concentrada.