A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão do cabo da Polícia Militar, Vinicius Rodrigues Pacheco, de 37 anos, acusado de matar o pintor Jorge Mauro Ruas de Paiva, de 51 anos, em um pagode em Nova Iguaçu. O crime ocorreu na madrugada de um sábado, e um vídeo de segurança do bar registrou o momento em que o PM efetua os disparos. Ele é considerado foragido.
De acordo com a investigação conduzida pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), o atirador foi flagrado em vídeo atirando em Jorge. O cabos Vinicius é conhecido como "Lico" e serve no 41º BPM (Irajá). Antes do crime, ele já havia se envolvido em uma confusão com a vítima, há dois meses, em outro bar. No dia do assassinato, ele aparentemente decidiu matar Jorge ao encontrá-lo novamente.
A polícia civil solicitou a prisão preventiva do PM nesta segunda-feira (12), que se tornou um dos mais procurados após o crime. O vídeo mostra Vinicius caminhando tranquilamente no bar, com uma lata de bebida em uma mão e sua pistola na outra, quando, sem qualquer aviso, ele começa a disparar.
A família de Jorge Mauro nega que ele tenha se envolvido em qualquer briga e afirma que o crime foi aleatório. Segundo os parentes, o pintor estava no bar celebrando uma ocasião especial, sem brigas ou provocações. A sobrinha de Jorge, Monique Monteiro, expressou seu desespero, afirmando que ele foi "brutalmente assassinado sem defesa".
A situação gerou grande repercussão na região, levantando discussões sobre a segurança pública e o uso da força por policiais. A sociedade clama por justiça e um rigoroso acompanhamento do caso, que deixa em evidência a necessidade de um maior controle sobre as ações da polícia em situações de evento público.
As autoridades prometem seguir a fundo nas investigações para esclarecer todos os detalhes do caso. A repercussão do assassinato poderá impactar a análise das políticas de segurança na região, especialmente no que diz respeito ao comportamento de policiais em situações de grande aglomeração de pessoas.