Uma experiência impressionante marcou o voo 870 da United Airlines que, ao invés de realizar a habitual viagem de 13 horas entre Sydney e San Francisco, levou 28 horas devido a duas paradas inesperadas. O Boeing 777 decolou da Austrália no domingo, por volta das 11h30, uma hora após o horário programado.
Após quatro horas de voo, o avião desviou para a Samoa, onde pousou na capital Apia para lidar com uma preocupação médica relacionada a um dos passageiros. A aeronave permaneceu na ilha por mais de três horas antes de retomar o percurso, mas foi apenas até Honolulu, no Havai, após um voo de seis horas. Curiosamente, durante essa parte da viagem, os passageiros cruzaram a Linha Internacional de Data, fazendo com que, ao aterrissar em Honolulu ao redor das 7h30 do domingo, parecesse que chegavam antes da saída da Austrália.
Após essa parada, os passageiros enfrentaram uma espera de sete horas em Honolulu antes de embarcarem para a última etapa até San Francisco, onde o voo finalmente aterrissou por volta das 22h30, resultando em um atraso de 15 horas. Um porta-voz da United Airlines informou que a parada em Honolulu foi necessária para realizar a troca de tripulação, uma vez que a situação médica anterior significava que os membros da equipe estavam prestes a ultrapassar suas horas máximas de trabalho.
O fato de a companhia não operar regularmente em Samoa dificultou a obtenção de uma nova tripulação para o voo naquela localização, ao passo que em Honolulu, a United possui diversas conexões, facilitando o rearranjo de equipe sem impactar outras operações.
Histórias de voos com paradas inesperadas não são exclusivas da United. No mês passado, um voo da British Airways vindo das Bahamas para Londres também fez paradas em Gander, no Canadá, e na Islândia após uma emergência médica. A escolha de paradas alternativas é frequentemente feita para minimizar a interrupção dos serviço e assegurar que os passageiros sejam atendidos de forma eficiente.