Ademilson Ferreira dos Santos é suspeito de envenenamento
Ademilson Ferreira dos Santos, padrasto de Lucas da Silva, de 19 anos, se tornou o principal suspeito de envenenar o jovem após este comer um bolinho de mandioca. O incidente ocorreu em São Bernardo do Campo e levou Lucas à internação em estado grave. A delegada Liliane Doretto, responsável pela investigação, informou que a prisão preventiva de Ademilson foi solicitada após suas constantes contradições durante o depoimento.
Contradições nos depoimentos
Durante a investigação, Ademilson tentou culpar a irmã de Lucas pelo ocorrido, afirmando que foi ela quem ofereceu o bolinho envenenado. Entretanto, a polícia desmentiu essa versão, ressaltando que ele foi o responsável por levar e distribuir os bolinhos para a família. "Ele é a única pessoa que leva os bolinhos e entrega pontualmente para cada um da família", afirmou a delegada.
O estado de saúde de Lucas e as investigações
Após ingerir o bolinho, Lucas teve um mal-estar significativo e desmaiou, sendo imediatamente socorrido. Os médicos suspeitaram de envenenamento, e ele foi transferido para o Hospital de Urgência, onde se encontra em leito de terapia intensiva. Atualizações da Prefeitura de São Bernardo indicam que seu estado de saúde é estável, mas requer suporte ventilatório e vigilância neurológica.
Depoimentos e evidências coletadas
A polícia também ouviu a tia de Lucas, que negou envolvimento no envenenamento e afirmou não haver desavenças graves dentro da família. A delegada Doretto destacou que a mãe de Lucas confirmou a entrega dos bolinhos feita por Ademilson. Um boletim de ocorrência já foi registrado e os investigadores continuam a coletar evidências, incluindo amostras dos alimentos.
Conversa suspeita e pedido de prisão
Um print obtido pela TV Globo revela uma conversa entre Ademilson e um pastor, onde ele menciona estar em um estado depressivo e confessa ter pensado em matar o enteado. Este elemento adiciona um mistério ainda maior à investigação. O pedido de prisão preventiva foi feito e, apesar de o Tribunal de Justiça de São Paulo ainda não ter processado oficialmente, a delegada afirma que todos os trâmites necessários foram realizados.
O que vem a seguir
A polícia aguarda os resultados dos exames periciais para confirmar a presença de substâncias tóxicas nos bolinhos, além de continuar as investigações para esclarecer os acontecimentos. O caso atraiu a atenção da mídia e da população local, que aguardam respostas sobre um crime tão chocante dentro da comunidade.